terça-feira, 18 de março de 2008

P.A._ pontos positivos e negativos do trabalho

Primeiro é necessário analisar a fonte epistemológica da proposta de trabalho....Tendo influência epistemológica da linha genética, representada por Piaget, o trabalho basea-se em fases de progressão....trabalhando com equilíbrio, desequilíbrio e assimilação do conhecimento....sendo assim todos aprendem fase a fase de acordo com as propostas solicitadas...nosso trabalho seguiu essa linha de raciocínio.. Vale lembrar que o RS, fonte do trabalho proposto, adota a abordagem epistemológica acima citada....aliás....SC é dos poucos estados da união que adota a abordagem Sócio-histórica oriunda da proposta Vigotskyana e colaboradores (Luria, Leontiev). Partindo dessa linha de pensamento relatarei os pontos positivos e negativos do trabalho:

a) PONTOS NEGATIVOS: não é justo apontar pontos negativos em uma proposta pedagógica de trabalho....afinal se todos nós aprendemos o tempo todo...seja por fases ou por níveis... o trabalho feito até agora é significativo e promoveu mudanças nos discentes...objetivo da proposta.

b) PONTOS POSITIVOS: Todos os momentos vividos são positivos... interagimos, trocamos idéias, pesquisamos, avançamos no conhecimento, apropriamo-nos de temas desconhecidos e promovemos mudanças significativas em nosso saber. Se todos esses fatores são verdadeiros logo, o trabalho proposto atingiu seu objetivo, ou seja, do Professor que tem certa resistência ao uso das tecnoligias educacionais até o Professor que domina com facilidade tais tecnologias, todos aprenderam e ensinaram. Se fez educação e isso é bom; avançam os professores, ganha a comunidade escolar.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Projeto? Como aprender mediando...



Quanto trabalhamos com projetos devemos claramente mudar nossa postura pedagógica...esse fato é claro e notório....logo práticas conservadores e controladores perdem-se no espaço/tempo quanto adotamos tal postura. Pergunto: Você está preparado para isso? Não pense que projeto é simplesmente levar alunos ao Espin; colocá-los a frente de seus monitores e pedí-los para copiar textos pré definidos....esse tempo já passou....cometi muito esse engano inicial achando estar fazendo um grande trabalho......serviu como laboratório e aprendizado....Seu projeto pode até não fluir satisfatoriamente ( depende de muitos fatores) mas sua postura, ela sim, conta muito....A grande mudança não está na conclusão do projeto em sí mas até onde seu aluno, dentro de seu limites, conseguiu caminhar com sua mediação....até onde você propôs caminhos para que ele avançasse...Muitos de meus projetos não avançaram conforme cronograma mas todos caminharam em busca de um conhecimento até então desconhecido....Sei que a caminhada está apenas no princípio....certezas provisórias que estão internalizadas se tornarão dúvidas temporárias amanhã....assim avanço...meus alunos avançam.....meus níves de desenvolvimento se alteram cosntantemente, avanço significativamente em meus conhecimentos epistemológicos e o resultado desse avanço profissional se reflete em minha prática pedagógica...Mudar se faz mister.....Você gostaria de mudar???
Base epistemológica de estudo: Aprendizes do futuro: as inovações começaram!

quarta-feira, 12 de março de 2008

Tecnologias Educacionais Aplicadas a Educação Física


Por que Educação Física?

Segundo Soares (2004) a Educação Física no Brasil possuiu uma influência avassaladora da cultura Européia que, em um primeiro momento necessitava da formação de patriotas.
O Corpo a serviço do Capitalismo e suas várias metamorfoses, aprisionou o corpo histórico/social e o tornou dependente, de um sistema alienador e consumista. Gerações de consumo estão sendo formadas.

Passam pelos Bancos Escolares e esses, inertes, reproduzem voluntária ou involuntariamente o modelo vigente.
Foucault (1979) questiona o poder e o corpo a serviço do mesmo sistema, vigilante, punitivo e dominador. Sua dominação se perpetua e transforma-se em controle do corpo histórico e cultural.
Com a evolução humana, avançasse o pensamento filosófico.

Levy (1998) afirma que: “Pela primeira vez na história da humanidade, a maioria das competências adquiridas por uma pessoa no começo de seu percurso profissional serão obsoletas no fim de sua carreira”. Nítido sinal de mudanças na postura do homem capitalista industrial que parte para uma nova etapa de sua evolução: o homem torna-se tecnológico.

Que interesses estarão em jogo para o novo sujeito em formação e como, nós educadores, devemos nos preparar para esse desafio:

A formação de um cidadão planetário/cooperativo ou um cidadão individualista/capital?



Aprofunde seus conhecimentos...leia essas obras também:


DAOLIO, Jocimar. Educação Física e o conceito de Cultura. Campinas, SP: Autores Associados, 2004. Coleção Polêmicas do nosso tempo.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. – Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979.

GHIRALDELLI JÚNIOR, Paulo. Educação Física Progressista: A pedagogia crítico-social dos conteúdos e a Educação Física Brasileira. São Paulo, SP: 9ª ed., Edições Loyola, 2004.

RAUBER, Celerino, O chão da prática educativa: uma relação entre pretensão e realidade, 1ª ed, Blumenau, SC: Nova Letra gráfica e editora, 2000.

REGO, Teresa Cristina. Vigotsky: uma perspectiva histórico – cultural da educação 13ª ed. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2002.

SANTIN, Silvino, Educação Física: uma abordagem filosófica da corporeidade, 1ª ed, Ijuí, RS: Livraria UNIJUÍ editora, 1988.

SILVA, Marise Borba e GRIGOLO Tânia Marise, Metodologia de iniciação à prática da pesquisa e da extensão II. Caderno Pedagógico II. Florianópolis, UDESC, 2002.

SILVA, Marise Borba. Metodologia de iniciação à prática da pesquisa e da extensão. Unidade teórico-prática de formação do professor, pesquisador e extensionista. Caderno Pedagógico I. Florianópolis, UDESC, 2001.

SOARES, Carmem Lúcia. Educação Física: raízes européias e Brasil. 3ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2004. Coleção educação contemporânea.

WERNECK, Hamilton, Se você finge que aprende eu finjo que ensino, 15ª ed., Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1998.










NUNCA DEIXE DE VOAR

Repensar o futuro....Hidrogênio

Aprender a aprender...